Para um jardim ser apreciado e utilizado à noite é óbvio que precisamos da iluminação artificial. O que poucos percebem, é o quanto o uso correto (e criativo!) da luz artificial pode determinar a segurança e eficiência das áreas externas e, também, valorizar-las esteticamente.
· O jardim iluminado à noite não deve nem precisa ser igual ao jardim de dia! Iluminação de quadra esportiva...só em quadra esportiva!
· Determinar o uso noturno de cada área do jardim, lembrando que a segurança se aplica tanto em evitar um intruso quanto em evitar que alguém se machuque.
· Observar as áreas ou elementos do jardim que estão mais bonitos no momento e destacá-los.
· Evitar o ofuscamento do observador, pelo foco dirigido direto na altura de seus olhos.
· Caprichar nos cuidados com a fiação. Os fios que passam por entre canteiros devem estar em perfeitas condições, dentro de conduítes e serem enterrados para evitar tropeções. É muito interessante que se anote o caminho dessas fiações enterradas, para indicá-lo aos jardineiros. Acidentes e consertos são evitados dessa maneira simples. Ah, e os conduítes devem ter suas aberturas isoladas (fechadas).
· Organize a fiação agrupando as luminárias por tipo e/ou zona, tornando possível que cada grupo seja acionado de modo independente. Isso aumenta a economia na conta de luz e maximiza as opções de utilização da iluminação.
· Observar o quanto as luminárias esquentam e se esse calor está queimando as plantas próximas.
· Muito importante: usar sempre luminárias e lâmpadas produzidas para áreas externas. Somente essas terão condições de resistir à umidade, terra, etc... Sim, são mais caras de início, mas mais econômicas a médio prazo.
Costuma-se agrupar os aparelhos de iluminação externa em três tipos básicos. O primeiro tipo é o difusor. Ele emite luz por todos os lados, como no caso dos postes encimados por globos de vidro. Sua luz é homogênea, iluminando por igual todo um ambiente, e, em geral, está fixa sobre um poste ou na parede.
Outro tipo é o projetor. Ele emite um facho de luz dirigido, mais ou menos concentrado. São também chamados de refletores. Criam contrastes de claro e escuro, e destacam objetos ou áreas. Pode ser fixo ou móvel.
O terceiro tipo é o balizador, que na verdade é um refletor com características específicas para a iluminação de áreas de circulação. Essas características: facho dirigido para o chão, altura reduzida (sempre inferior a 50cm) e pequena intensidade de luz. São encontrados fixos ou móveis.
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